Estudos/ARTE/Teatro

Meu estéril prólogo

Reservo este espaço para escrever, descrever, os meus encontros com  a Arte, mais especificamente, sobre o Teatro.

Postarei, citações, depoimentos, trechos de livros, o que me der na telha, sem censura (logicamente que tudo passa por um filtro que analiso eticamente e mastigado vomito aqui)  se interessar alguém, digo-lhe: Bem vindo! Bienvenue! Welcome! Bienvenido! E fique a vontade para iniciar debates, postar outros materiais, criticar… qualquer coisa!!! Mesmo! Digam! Opinem! Escolha um lado!!! 

Sem mais, ( ao menos por enquanto), 

Ka Degaspari

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“O teatro, que nada pode para corrigir os costumes, muito pode para mudá-los.” (Jean-Jacques Rousseau)

“O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia.” (Jean Barrault)

“Não faço teatro para o povo, mas faço teatro em favor do povo. Faço teatro para incomodar os que estão sossegados. Só para isso faço teatro.” (Plínio Marcos)

“Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e actividades são tragadas pela cobiça.” (Karl Marx)

SOBRE A ATITUDE CRÍTICA

A atitude crítica
É para muitos não muito frutífera
Isto porque com sua crítica
Nada conseguem do Estado.
Mas o que neste caso é atitude infrutífera
É apenas uma atitude fraca. Pela crítica armada
Estados podem ser esmagados.

A canalização de um rio
O enxerto de uma árvore
A educação de uma pessoa
A transformação de um Estado
Estes são exemplos de crítica frutífera.
E são também
Exemplos de arte.

(Brecht; poemas – 1913-1956. Trad. Paulo Cesar Souza. Brasiliense, 1986. p. 257.)

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A arte pode levar o homem de um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro, total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a suportá-la, como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torna-la mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua função social. 

Ernst Fischer “A necessidade da Arte”

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